Estou parada... olhando um quadro. Dizem que obras de arte não podem ser tocadas, mas eu toco. Passo meus dedos sobre ela, sinto os relevos. Olho de perto e, ela, quase sente o calor dos meus lábios. Admiro os detalhes, fico fascinada com as cores e tons pasteis. Com a quantidade de árvores verde-vivo com inúmeras flores que dão seu colorido. Um rio atravessa a floresta e a água corre calmamente como se não tivesse pressa, sim, tão perfeito que posso vê-lo se movendo e pássaros com asas tão lindas planando o céu azul de nuvens dispersas. Há um chalé e rala fumaça sai pela chaminé, as luzes estão acessas, mas em uma janela alguém observa. É possível ver coisas postas sobre a mesa, pela porta deixada aberta. Parece que alguém irá servir o jantar e espera o tempo chegar. Que amor, que retrato, que lugar! Tão aconchegante que eu queria me teletransportar pra conhecer o autor cuja essência tão, mas tão bela me emocionou. Estou parada... justamente porque ele me paralisou ao criar um quadro tão encantador!
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